19 dezembro 2010

da lágrima

Vou de encontro ao desconhecido.
Não é que não tenha medo.
Tenho medo, muito medo.
Mas sou impulsiva. Gosto do que é novo, do diferente.
Tenho esse secreto desejo de conhecer o que é desconhecido.

Ontem tive vontade de chorar.
Fiz uma pausa e enquanto respirei fundo, senti uma lágrima, que escapou sem permissão.
Não choro com freqüência, exceto em filmes que me parecem muito tristes ou em situações de muito estresse.
Tento digerir a tristeza, dentro mesmo.

E lá, estava eu pronta novamente.
Toda pronta e com as malas prontas para a nova missão.
Não me arrependo, fui muito bem recebido pelos habitantes desta nova ilha.
E tudo acabou em festa, em dança, em gargalhada.

Tá vendo?! disse a mim mesma.
o medo passou.

mas do medo, descobri o porque da lágrima.

17 dezembro 2010

Bem.
é que o silêncio das minhas palavras escritas já venceu o prazo de validade.
E agora preciso re-aprender.
Isso já é um começo.
chega das frases curtas, chega das meias-palavras.
Quero tudo inteiro novamente.
do meu jeito, voltar ao último ponto final.

25 maio 2010

il fait beau

preciso contar.. que Paris realmente, de verdade-verdadeira, é apaixonante.

primavera-verão

as folhas caíram, forraram e se enterraram no chão.
Tudo embranqueceu.
Veio o sol, e o verde se espalhou.
Viva a nova estação.

Mais um ciclo que começa e renova as ruas, o espírito.

28 janeiro 2010

pela janela vejo três tulipas vermelhas e a neve que dança enfurecida