14 setembro 2006

... e sobre momentos de nossas vidas.

Turbilhão que chega dizendo à que veio. Acorda caboclo! Entre em meu ritmo, o seu está muito lento. Tudo fica tão frenético que a impressão é que se perde o chão, se perde tudo. O medo toma conta. Afoito perde-se o fôlego, começa a correr atrás do turbilhão, tentando reconstruir o que foi destruído. Achar o que foi perdido, recuperar o que foi deixado. O medo gritando no presente. O turbilhão é um aviso, aviso que se está demasiado fora do eixo. O ritmo retoma sua lógica, o seu compasso. O turbilhão perde o sentido, perde sua função momentânea e deixa então o caboclo novamente regrado, e seu medo um pouco esquecido.

Nenhum comentário: