10 setembro 2006

Deixe como está
Não nutra, não deixe crescer.
Faça o movimento inverso
Sufoque, contenha, mate.
Não sinta
Deixe estar

Abstraia-se, devaneie
Desista de suas vontades
O desejo de estar, sem poder.

Verás e não poderás querer
Desejarás e não poderás ver

Queres tocar e não alcanças
Queres falar e não tens escuta
Gritas ao vento,
e perdes o som no infinito.

Serás banido, cortado, lançado fora
Não terás direito à existência

3 comentários:

Mou disse...

Bom eu gostei só me resta uma dúvida, sendo essa cruel...é poesia?poema?música?

Bjos
PS: Visito sua pág. todos os dias apenas não comento, mas visito.

se cuida!

Anônimo disse...

Roubei, emprestei...
Nossos momentos parecidos, nossa luta constante com algo que flutua tanto, tão instável... Como é que a gente sai de algo que te faz sofrer, mas o calor compensa a dor????????????????????????

Anônimo disse...

(será que compensa mesmo?????????)