31 março 2007

tá ruim mas tá bom

porque sempre quando está ruim, pode piorar. Claro.
O caos se instalou no meu momento e está difícil dar o Olé no bicho.
Under pressure. Tô que tô uma panela de pressão, e o tempo, o meu, vai escapando pelos meus dedos e sai saltitante dando gargalhada, rindo maquiavélicamente da minha cara.

A moça que me vê através das lentes azuis cancelou nossos encontros, pediu licença médica.

Existem limites para a fundição do ser humano? os mais católicos e mais atentos que me perdõem o uso de palavras de baixo calão, mas tem hora, tem hora, que as pernas se cansam de tanto o andar, o corpo já não responde e as palavras que sempre estão ali quietinhas à espera de serem modificadas se empilham em estantes ou qualquer que seja a superfície plana.

As tais ites do istômiguinho cantam, a comida mal para por lá. E pra contar com a astúcia da natureza, obviamente visitas inesperadas de um tal de período feminino repleto de cólicas e todos os incomôdos pertinentes à época chegam de mala e cuia. O calor, este continua onipotente e onipresente. Faltam apenas os pernilongos para indicar realmente o atual local que poderia ser este endereço de vida atual, porque inferno que é inferno tem sempre esses bichinhos e dos mais sedentos e miseráveis, incansáveis.

Mas peraí.. é hora de dar remédio.

E qualé o remédio para a minha vida?

Será que vou passar no teste? Será que dou conta?
Tá punk funk como non me gusta.

Mas como diria uma amiga minha.. tá ruim mas bom, tá bom mas tá ruim..

E continuo com esta latente sensação de estar sempre atrasada para a minha vida. Atrasada, pósmatura.

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