Saudades existem de muitas formas, por muitas razões, de várias maneiras.
Há aquela do tipo que alegra a alma, saudade saudosa de coisas que não mais voltarão. Uma época, um sentimento, algo ainda inédito. (esta última é a mais confusa)
Dos tempos em que ainda não se sabia demais, apenas o suficiente. Saudades das não responsabilidades. Das pessoas que se foram embora sem tempo de despedidas, mas também das pessoas que se despediram.
Daquele dia na praça, daquela tarde de pensamentos vagantes.
Daquela hora, momento de onde só ficou o gosto do arrependimento por não ter dito o que os lábios queriam dizer.
Há também o tipo de saudade originada a partir do antigo álbum de fotografias, ao ouvir aquela música que tocava naquela época, dia, hora.
(E para encerrar essa saudade... porque não to me aguentando mais e imagino que você também não.)
Existe também aquela saudade aguda, que insiste em te relembrar que logo será esquecida e que será uma saudade que não mais existirá. (Essa considero umas das piores, não é a toa que é aguda.)
Lembranças das coisas que nos são caras, de que ainda ansiamos em reencontrar (de alguma forma) ou não.
Ela não foi feita pra ser banida ou esquecida, faz parte das caixinhas que ficam na nossa estante e que de vez em quando tiramos lá do alto toda empoeirada, para olhar o que tem dentro.
Tá.. admito! Tô morrendo, sufocada, transbordando de saudade.
Não sei do quê, acho que de muitas coisas, tudo ao mesmo tempo.
2 comentários:
Por falar em saudade... tô com saudade de vc! bjs
eu tb catita..muita!!!
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