Noite quente e depois de algum tempo sem ver alguns amigos, fazemos valer os reencontros.
Já gostei mais de rodinhas de violão no passado, hoje em dia ainda gosto, mas estar com algumas pessoas (específicas e seletas) cantarolando em uma roda de violão tornou-se realmente a grande graça em momentos assim.
Nem precisa de um extenso repertório, nem precisa de cana ao lado, nem precisa de muito tempo. Mesmo que em um fim de noite em uma plena terça, e com a cumplicidade das vozes e melodias o que se faz já é suficiente pra elevar o espírito e sorrir feliz.
Compartilho aqui uma do nosso repertório de hoje a noite, que sim, é vasto e desafiante aos tocadores e cantores de plantão, e ainda conta com um seleto repertório internacional, com direito à performances que transitam desde Guns and roses até DMB, sim amigos.. somos quase um grupo a lá tabajara.
Mas aqui compartilho esse clássico do repertório da casa.. com vcs de Djavan.
Meu ar de dominador dizia que eu ia ser seu dono
E nessa eu dancei!
Hoje no universo nada que brilha cega mais que seu nome
Fiquei mudo ao lhe conhecer, o que vi foi demais, vazou
Por toda selva do meu ser, nada ficou intacto
Na fronteira de um oásis, meu coração em paz se abalou
É surpresa demais que trazes, ainda bem que eu sou Flamengo
Mesmo quando ele não vai bem, algo me diz em rubro-negro
Que sofrimento leva além, não existe amor sem medo
Boa noite!
Quem não tem pra quem se dar, o dia é assim igual à noite
Tempo parado no ar, há dias, calor, insônia, oh! noite
Quem ama vive a sonhar de dia, voar é do homem
Vida foi feita pra estar em dia, com a fome, com a fome, com a fome
Se vens lá das alturas com agruras ou paz, Oh, meu bem, serei seu guia na terra
Na guerra ou no sossego sua beleza é o cais
Eu sou o homem
Que pode lhe dar, além de calor, fidelidade
Minha vida por inteiro eu lhe dou
Minha vida por inteiro eu lhe dou
O Flamengo foi em homenagem à Catita, eu não sou uma pessoa futibolestica.
E peço ao meu companheiro de cantoria, a letra está certa?
Tu sabe que letras não são o meu forte.
Saravá!
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