24 novembro 2006

De repente se encontrava perdida.
Sem saber do presente, sem saber do futuro.
Não poderia criar planos, apenas o esperar do tempo, que passava, tão lento como o gotejar de uma torneira mal fechada, esperando o momento certo, talvez, chegar.
Encontrar, achar, para isso procurava.. procurava há algum tempo.
Queria ser encontrada.
Buscava o calor, o aconchego de um abraço, o abraço encaixado.
Não sabia de nada e sentia-se perdida nessas ruas, talvez não tão amigáveis.
Mas ousava pensar que além do muro existia um lugar, um lugar a ser visitado.
Queria poder pular o muro, mas esperava que abrissem o portão.
E o homem parecia já vir abrir.

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