02 janeiro 2007

e sobre o par imperfeito

Saudade do que chamou de seu par imperfeito, seu ímpar.

Sentia uma saudade aguda que nem mais calada ficava, uma saudade que só acabava quando no reencontro, quando finalmente poderia envolver em seus braços, apertar junto ao seu corpo e sentir o cheiro.

Ficava esfregando suas narinas, tentando inalar toda a fragrância volatilizada do que pensava ser a melhor fragrância do mundo.

Observava cada traço, cada gesto, cada movimento, imprimindo todas estas fotos no seu córtex. Um lugar seguro, onde suas imagens, as dele, nunca se queimariam por algum incêncio ou apagadas por algum vírus, destes que vem e arrazam tudo.

Imagens captadas pelos olhos de tão belos olhos.

Tentou desenhar os belos olhos, não conseguiu, seus traços não conseguiram rascunhar dignamente o brilho do olhar. Talvez tenha perdido a mão ou talvez sua mão apenas estremecesse diante de tal nobre dever, o de retratar o que já estava tão marcado em sua alma.

Esperava então os re-encontros, que fossem os intervalos breves, cada vez mais, viva os encontros, ansiava por eles, que se achassem e se encontrassem definitivamente.

7 comentários:

Roberto disse...

foi otimo, essa palavras vão me fazer entrar em outros caminhos que a vida me oferece...

abraços!!

Unknown disse...

??hãm??

Anônimo disse...

oi roberto, achei bonito o seu comentário...
fale mais!!

Unknown disse...

massa roberto.. massa.. espero que os caminhos que vc trilhará tenham árvores, ás vezes, para dar algum descanso do sol.
saudações

Roberto disse...

Zirila.. eu leio o seu blogger.. e achu muito boas.. não só boas como otimas tambem. Mas sem de longas...

Espero que você continue a escrever, porque você ja tem um publico.. "Eu".. num é grande mas faz pensar, e sonhar.

Me responda quando puder. Nessa mesma pagina.. Vou ficando por aqui. Abraço..

Roberto disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Roberto disse...

eu ja ia me esquecendo.. eu te adicionei no MSN..

FUI!ME