Chegara de mão vazias, sem bagagens. Braços abertos, coração sereno, sorriso no rosto e no olhar. Agora, naquele momento, se esforçava pra se livrar de toda e qualquer bagagem acumulada, nestes últimos períodos. Aos poucos ia jogando fora, relendo, relembrando fazendo uma auto-análise, uma análise, um espanto, um mergulho profundo, olhando de frente. Uma faxina, uma limpeza, deixava o vento entrar e levar a poeira embora, renovar o ar.
Para assim, seguir leve, aliviada, livia.
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