Hoje afirmei meus planos de dieta, lavei toda a roupa suja, dei maiores sintomas de ordem no caos que rodeia a minha existência. Fiz um belo corte de cabelo, finalmente.
Fiz estripulias meio insanas com meu corpo, retratei-me com ele.
Descobri que alguns quilinhos foram incorporados à minha embalagem, reafirmei ainda mais meus planos de comida racionada e exercícios salutares em um futuro muito próximo, atual. Descobri que o povo brasileiro é o povo mais mestiço do mundo.
Matei as saudades de alguns, troquei muitas figurinhas e fiz planos para celebrações próximas.
Tentei matar a saudades de outros, por telefone e pensamentos, que foram muitos e intensos.
Recebi presentes em forma de bolo de rôlo e linhas simétricas.
Dei pequenos presentes com sabor de doce de leite.
Estou ainda com o meu peito cheio de saudade, de tantos, de muitos, de particulares, específicos. Uma saudade assim, arraigada, crônica e aguda. Sempre presente.
E mesmo assim, apesar de toda essa saudade, preciso trabalhar, perder 7 quilos até amanhã, ter conversas bílingües e tentar matar um pouquinho dessa saudade que faz meus semblante um pouco triste e faminto. Saudade deveria ser considerada doença com direito a licença. Veja que beleza.. "Peguei banzo, estou de licença"!
Estou com fome, mergulhei em uma dieta a lá Zirila. Tomara que seja coisa boa.
Mas vou comer então só um pedacinho de bolo de rôlo, afinal, não engorda, nutre a alma.
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