abrindo a porta da cozinha pisei e esmaguei a taruíra.
senti o crec, olhei o chão e a vi agonizante rodopiando pela lajota.
partes vicerais destroçadas foram lançadas, meio que pinduradas pra fora do torso (se assim se pode chamar) da bichinha.
Ela parou. aquietou-se eternamente.
houve sangue. nunca imaginei que taruíras, vulgo lagartixas, tivessem sangue.
um pavor escancarado subiu pelo estômago.. e.. argh..
em meio a gemidos quase inexpressíveis (gostei dessa, só não gostei de ter que vocaliza-los, afe eu to precisando de uma cama, tá phoda isso aqui, mas vai.. mais um pouquinho de paciência de vocês leitores, se há? sei que tem uns persistentes, mas tenham esperança)
lancei o que restou, os destroços para fora.
e fui lavar meu pé.. muito bem lavado. aliás tomei todo um banho novo.
matei a taruíra, esmaguei.
ps. sim, eu estava descalça, não sei o que foi mais nojento.
3 comentários:
"tadeeeeeeeeeeeeeenha" dela.
vamos gravar um cd de funk pra vc.
cheiro.
Coitado é do pé. Taruira tem um bocado no mundo. Eca
valhei-me
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