No dia do aniversário do homem que me ensinou a ser um pouco do muito que eu sou, o homem que me deu o formato dos meus dedos nos pés, o tempo fica nublado, o sol não brilhou de saudade. As lágrimas não caem do céu, fica apenas esse ar pesado e a vontade de chover.
O som do barulho do martelo intermitente, dos carros, de serras.
Pelo quadrado da janela vê-se a serra e prédios abandonados.
Fica apenas essa ressaca, o mormaço e o quente de dentro da gente.
Vou ali
no quarto ao lado me despedir.
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