Fico à espera.
Procuro entre letras de Cartolas e Adrianas, algo que clara e veramente possa falar coisas que sinto.
É sempre mais fácil. Parece que os poetas facilitam a vida da gente.
Fica então a nossa economia de ter que realizar este trabalho, juntando palavras, cavocando no fundo do estomâgo, nas entranhas para encontrar as frases certas, as vírgulas certas, os pontos certos. Assim, tentar mandar embora os fantasmas, os muitos pensamentos, as dores, neste quase exorcismo, que nunca cessa.
Vou dormir. O esperar vazio entristece.
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