E tomaram a minha magrelinha, assim de um dia para o outro, sem pedir nenhuma licença. Companheira de todo o dia, desde tanto tempo, a minha única de toda uma vida.
Mas como todos nós, infelizmente sem exceção, estamos vulneráveis, somos todos vulneráveis ao olhar do outro.
Sujeitos à inseguridade da invasão do local onde teríamos por direito, chamar seguro, nosso. O local onde repousamos nossas cabeças, todos os dias.
Então temos que em nossa realidade bater os ombros e sorrindo amarelo agradecer por ter sido apenas algo tirado.. e não alguém tirado.
E assim vão se passando os dias, e assim vamos vivendo.
E o que podemos fazer?
Podemos colocar grades nas janelas, sistemas de segurança, e rezar para os santos, deuses, orixás para que passemos ilesos mais uma semana. Oxalá!
Mas ligue não que qualquer hora lhe saudarei pelas ciclovias novas em folha do meu bairro, e darei licença para sua passagem!
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